Se depender dos atuais
modelos de educação do país dificilmente algum dia seremos um país
desenvolvidos, os países chamados de Primeiro Mundo. Isso porque, para podermos
nos desenvolver a ponto de nos tornamos desenvolvidos economicamente e
politicamente o processo passa, indiscutivelmente, pelo progresso contínuo e
qualitativo de uma educação exemplar e que proporcione conhecimentos práticos e
imediatos aos cidadãos. E não vemos isso atualmente em nenhum modelo de educação
vigente em nosso país.
Digo que a educação é o
portal principal de uma reformulação no progresso do país porque a educação é responsável
pelo comportamento futuro de todos os cidadãos. O país que não prioriza, não
revigora e nem patrocina uma educação de qualidade não tem condições de se
tornar referência no universo político mundial. Basta pesquisar e perceber que
os países com maior destaque no mundo são referência também quando o quesito é
educação de ponta e de qualidade.
A educação desde os
primeiros anos da educação básica é capaz de moldar personalidades diferentes
em nossa sociedade. Comportamentos que seriam necessários para ajudar o cidadão
a ter um diferencial e com isso progredir na reformulação do nosso país não são
repassados nas escolas. Percebe-se claramente a falha em nosso processo
educacional quando analisamos o alto índice de criminalidade que aumenta a cada
dia na faixa etária juvenil. Ou seja, a violência juvenil que estoura nas
grandes cidades é conseqüência direta de uma educação falha e que não educa, reforçada pela ausência dos pais e pela conivência dos mesmos que acham que o
simples fato de colocar seus filhos na escola já é o suficiente para lhes
proporciona educação. Tirando com isso o importante papel que eles têm como
ícones principais das atitudes de seus filhos. Não podemos repassar também à
escola a função de educar filhos que já chegam nas escolas viciados de casa na
má educação e no desrespeito aos mais velhos.
De acordo com as minhas
análises nunca seremos um país desenvolvidos. Temos uma população egoísta. Cidadão
que só pensa em mudar a realidade em que vive quando a realidade machuca sua
integridade ou sua dignidade. Eles não se importam com o bem do coletivo o que
acaba dissipando um sentimento estranho de subjetivismo e egoísmo. Ou seja, na prática, só
nos importamos com a saúde quando temos que enfrentar uma fila gigantesca para
marcar um exame ou quando não conseguimos atendimento decente em um pronto
socorro. A educação seria a chave para
que pudéssemos implantar nos futuros cidadãos um sentimento de cooperação e
solidariedade com o próximo proporcionando dessa forma um quadro compatível de reformulação
da realidade. Mas, isso é uma coisa que nenhum Governo populista quer. O povo
com educação de qualidade assusta qualquer governante que não quer sair do
Poder.
Em suma, a qualidade de um
país de Primeiro Mundo passa pela mente desenvolvida de um povo que pode
usufruir de uma educação de qualidade e eficiente. Um país de Primeiro Mundo
sabe reconhecer que para crescer é necessária uma sociedade consciente
politicamente. E isso, é uma realidade longínqua para a nossa sociedade
Marcos Costha
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