Eu fui e pelo que vi tudo aconteceu dessa maneira...Sou esse ai de verde e amarelo com a mochila nas costas. 

Eram quase 03 horas da tarde quando cheguei no palco da manifestação contra a Presidente Dilma e contra a corrupção, a Esplanada dos Ministérios. O clima era bem diferente daquele promovido pelos petistas e por todas as entidades controladas e subordinadas pelo partido dos Trabalhadores, se hoje ainda se pode chamar dessa forma. Não havia clima de golpismo, não havia chefes, não havia partidos políticos. Só o que havia naquele mar de gente era um sentimento guardado e extravasado de democracia. Não havia brigas. Famílias inteiras, casais de namorados, e tantos outros se mobilizaram para mostrar apoio a qualquer coisa que demonstrasse descontentamento com o atual governo petista. E para isso servia tudo: placas, faixas, pinturas, hinos e xingamentos. O alvo predileto, além da presidente Dilma, era o PT (Partido dos Trabalhadores) que tornou sua estrela maior em símbolo indistinguível de corrupção.

Mas a multidão enfurecida estava no espelho d’água em frente ao Congresso Nacional, ali sim se materializava a raiva do brasiliense. E por isso eu tinha que ir lá. Precisava ir lá. E por isso entrei. Levantei a barra de calça e lavei a alma naquela água. Automaticamente fui levado pelo sentimento e em poucos segundo já entoava gritos de ordem e cantava o hino nacional como nunca tinha cantando. Não havia guerra. Não havia líderes, tudo era improvisado. Claro sinal de que a movimentação era espontânea, o povo foi porque queria ir. Nada de dinheiro, nada de comissões. Era só o povo em sua essência democrática. A multidão se revezava, enquanto alguns iam embora outras centenas chegavam, não tanto quanto pela manha, mas em quantidade muito grande ainda. E isso foi até no finalzinho da tarde....

Não havia distribuição de camisetas vermelhas, não havia comissão em dinheiro, não havia qualquer outra cor se não fosse o verde e amarelo, estampado nas blusas de homens, mulheres, idoso e jovens (ah! Esses sim merecem aplausos) os jovens tomaram de conta do gramado em volta do Congresso e conseguiram ser ouvido entre uma multidão de policiais que abraçavam o Congresso numa tentativa frustrada de proteção. Contudo, nossa invasão física não foi necessária, nós invadimos a alma da Presidenta. Dilma Roussef pode até não renunciar, mas ficará com um gosto amargo na alma por muito e muito tempo!!!...no dia 15 de março de 2015 mostramos para os corruPTos que se a gente quiser a gente tira sim! De uma forma ou de outra!!... Sem brigas, sem violência, apenas entoando o grito de raiva de ter que aturar corruptos bandidos.


Aos que não foram, relaxa amigo! Mudaremos o Brasil enquanto ainda houver resquícios de corrupção!!

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