O ano é 2014. Ir a um supermercado com 20, 00 reais e conseguir comprar uma quantidade significativa de produtos e alimentos é o desafio que a grande maioria dos brasileiros tenta todos os dias e não consegue. O poder de compra do brasileiro está caindo anos após ano e isso reflete diretamente na sua qualidade de vida. Gasta-se muito tempo trabalhando para tentar equilibrar a terrível conta monetária familiar que nunca bate no final do mês. A recessão em um futuro bem próximo irá destruir o pouco de confiança que ainda resiste nesse modelo de política assistencialista e sem compromisso com o progresso econômico da família brasileira.

A inflação reduz o seu poder de compra e a conseqüência disto, a curto prazo, você pode sentir quando pega uma nota de 5 reais e percebe que já não consegue comprar quase nada em um supermercado.  Outro efeito colateral que pode ser facilmente identificado é a altíssima carga tributária praticada neste país que castiga impiedosamente o bolso do cidadão brasileiro e reflete ainda mais em seu limitado poder de compra. Trabalhamos muito e não vimos o resultado positivo das aplicações desses impostos nas nossas vidas.
Mas afinal o que é esse tal poder de compra?

O Poder de compra é a capacidade de adquirir bens e serviços com determinada unidade monetária. Por exemplo, se você entrasse em um supermercado com R$ x no ano de 1995 e conseguisse comprar uma quantidade maior de itens do que nos dias de hoje, isso significa que essa base monetária tinha maior poder de compra no ano de 1995.

O cidadão hoje percebe que mesmo com o aumento do salário mínimo, o seu poder de compra está caindo ano após ano e as conseqüências disso é a busca desesperada por suplementação no orçamento familiar. Pais de famílias são obrigados a trabalhar horas e horas, e em alguns casos até em dois empregos para pode proporcionar a sua família uma vida razoável. O custo de vida, principalmente do brasiliense, é alto demais.

Enquanto não há uma luz no fim do túnel continuamos a sustentar essa base de governo onde patrocinamos um sistema que nos estupra com tantos impostos de uma forma lenta e prazerosa , tirando nossa liberdade e nos tornando escravos do trabalho, pois como já foi tido anteriormente é a única forma de sobreviver nesse populismo disfarçado de capitalismo. É triste depois de um dia intenso de trabalho ir a um supermercado é presenciar que seus vinte reais já não compram mais nem 2 kilos de carne, principalmente para alguém que ganha um salário mínimo.

Marcos Costha

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