Será que o problema não é você?

Que não se preocupa. Que não se importa. Que só sabe reclamar e não faz nada para mudar sua vida. Será que o problema não é você que se tornou só mais um.

A rotina da vida muitas vezes pode acabar com os nossos sonhos. Pouco a pouco vai exterminando os nossos projetos, as nossas ideias, as nossas alegrias. A vida para quem não sabe viver pode ser cruel, muitas vezes sufocante. Mas, aí que está a graça de toda essa história.

A imprevisibilidade da vida é o que nos motiva, o que dá força para aprender coisas novas todos os dias, e quando você deixa a rotina ser maior do que o seu desejo de aprender acaba morrendo antes mesmo de morrer. Numa doce ilusão de palavras nós nos enjaulamos em uma prisão particular, onde guardamos a chave e não permitimos que ninguém invada nosso lugar. Aprendemos a gostar da solidão e a tratamos como companheira ideal das nossas horas difíceis.

Aquele que deixa de tentar, sufoca-se no tedioso mundo da rotina e passa a achar tudo aquilo normal. Fruto das “consequências” da vida, como se fosse normal fazer a mesma coisa todos os dias. A previsibilidade se torna lei. Um código que tem punições severas para quem decide seguir sua própria vida.

Reinventar é uma arte para poucos, muito poucos. Exige uma renúncia do padrão estabelecido. Exige coragem de se jogar numa escuridão desconhecida, da qual nem sabemos se vamos conseguir sair. E pode acreditar, tem pessoas que conseguem! Tem pessoas que conseguem!


Mas isso pouco importa porque nos sentimos vivos dessa maneira. É essa briga com o inevitável que faz nascer aquele que se destaca. É nessa briga louca que conseguimos evoluir, e quando menos percebemos somos o diferente em meio a uma multidão de pessoas normais.

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