Vivemos numa intensa inversão de valores morais, éticos e
religiosos. Princípios que até bem pouco tempo atrás eram tabus agora surgem
como uma tendência que naturalmente irão se tornar normais se alguns setores
da sociedade não se mobilizarem e começarem a esquecer aquele discurso
politicamente correto. Principalmente os religiosos, que se enclausuram em
discursos polidos e corretos e esquecem que querendo ou não estão lutando por
causas de importância social e familiar. Não podemos esquecer de mencionar o
caso do aborto no Brasil que foi regulamentado sem nenhuma ingerência ou
protesto dos setores religiosos da nossa sociedade.
A minoria está se organizando e conseguindo importantes
vitórias no cenário político brasileiro e isto se deve principalmente a atuação
de diversas pessoas que protegem e lutam por essas minorias e entenderam que é
na política onde as coisas realmente mudam. Projetos de leis perigosos tramitam
no Congresso Nacional, projetos que mudam o modo de vida da sociedade e da
família brasileira. Entendo que o direito e a defesa das minorias devem ser
objetivos de qualquer Governo, mas a grande questão é até que ponto essa defesa
e essa proteção não passam a ser transformar em conivência. O núcleo da família
e da sociedade são fundamentos claros e tradicionais em nossa sociedade e qualquer projeto que mude isso deve ser estudado e analisado rigorosamente, e
para que isso aconteça é preciso que o comportamento do cristão mude
radicalmente. É necessário que ele entenda que suas rezas e orações não irão mudar em nada a atuação e a transformação da realidade aqui fora É preciso agir, ter atitude, ter coragem, sair da sua área de conforto e entender que eles estão em uma guerra e que já estão perdendo. Digo isso no sentido de que os cristãos têm que perceber que se eles não defenderem seus princípios e suas doutrinas ninguém mais vai fazê-lo.
O problema nesse caso é a limitação que temos em comentar,
analisar ou criticar a forma ou a atuação desses grupos (as minorias), pois qualquer coisa que
se faça já é encarada como ofensa, preconceito ou discriminação. Eles usam o
escudo da liberdade constitucional e graças a ele, estão revolucionando áreas
que afetam diretamente a rotina da família e da sociedade brasileira. Cuspindo e
ignorando muitas vezes doutrinas e instituições religiosas. Entramos em um
cenário perigoso onde a atitude é limitada pela observância na rigorosidade da
nossa opinião.
Por tudo isso, torna-se extremamente necessário rever alguns
comportamentos e conceitos. É preciso também entender que em uma democracia a
grande maioria sempre vai impor seus costumes e seus direitos sobre as
minorias, isso ficou bem claro nas eleições de 2014 no Brasil. Contudo, é bom frisar
que cristãos brasileiros têm importantes decisões para tomar: A primeira delas
é escolher se vão continuar olhando tudo acontecer ou se vão fazer alguma coisa
para defender seus valores tradicionais e milenares. Pois, enquanto eles rezam,
oram e participam de grupos religiosos intermináveis a sociedade se transforma,
a minoria ameaça fazer valer seus direito que quase sempre são antônimos aos
direitos da grande maioria cristã. Prova disso é a nomeação do deputado Jean Wyllys para representar a
juventude brasileira, não houve nenhuma manifestação de repúdio por parte de
líderes cristãos, principalmente católicos, pela nomeação desse senhor para essa representação,
visto que, a grande maioria dos intelectuais cristão o acusam de promover e
defender diversos projetos de lei que mexem com a estrutura familiar e os
valores cristão instituídos.
A sociedade brasileira passa por um momento delicado, segmentos da sociedade que se mantinham no anonimato agora gritam e lutam por seus direitos, o complicado nisso é que o confronto é inevitável. valores cristão serão confrontados e questionados, resta saber até onde vai a omissão do povo de Deus??
Marcos Costha
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