O pacote de medidas econômicas
anunciadas pelo Governo Temer para conter a crise econômica brasileira e tentar
voltar a crescer teve boa aceitação a princípio. A meu ver, as medidas são
totalmente eficientes, do ponto de vista econômico, e suficientemente capazes
de equilibrar as contas públicas e devolver a confiança ao mercado interno, isso claro em longo prazo.
Um ponto que merece destaque
no pacote de medidas é o fato de que por enquanto não se cogita o aumento ou a
criação de novos impostos para o cidadão brasileiro, que já sofre diariamente
com uma carga tributária altíssima. Vale ressaltar também que a elevação de
tributos, ou impostos, em um momento tão delicado como esse só serviria para
afundar ainda mais a economia do nosso país.
Entretanto, medidas em curto
prazo foram cobradas por diversos setores que entenderam que todas as medidas
terão seus efeitos concretizados em longo prazo, o que pode ser prejudicial
para os principais setores da economia. O Governo poderia ter mesclado medidas
de longo e curto prazo que certamente o pacote ficaria bem mais robusto.
Vejamos as principais
medidas:
BNDES - A primeira medida foi a proposta de devolução,
pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de pelo
menos R$ 100 bilhões em recursos repassados pelo Tesouro Nacional nos últimos
anos.
Teto para
os gastos públicos -
Outra novidade é o envio de uma proposta de emenda constitucional (PEC) ao
Congresso fixando um teto para os gastos do governo. Segundo Temer, essas
despesas se encontram “numa trajetória insustentável”.
Exploração
do pré-sal - O presidente interino disse que apoiará um projeto aprovado
pelo Senado Federal que altera as regras de exploração de petróleo do pré-sal,
retirando da Petrobras a exclusividade das atividades no pré-sal.
Fundo
soberado - O presidente também propôs a extinção do Fundo Soberano, a
partir do saque de todos os recursos lá existentes. Esse dinheiro voltará ao
Tesouro para também reduzir o endividamento público.
Lei de
Responsabilidade Fiscal - Conforme adiantou o GLOBO, o governo vai resgatar o projeto
de Lei de Responsabilidade Fiscal para os fundos de pensão e estatais.
Subsídios - Temer
ainda anunciou que o governo pretende barrar o crescimento nominal de
subsídios. Pelas contas de Temer, o impacto fiscal de uma medida como essa é de
R$ 2 bilhões.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/confira-as-medidas-economicas-anunciadas-por-temer-meirelles-19366642#ixzz49g57xrDF
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